“Não é momento para aventuras. João Pessoa não pode eleger um candidato que quer aprender a governar no pós-pandemia. A minha formação é cristã e a omissão é um pecado. Vendo a situação por que passa a cidade, não poderia me furtar de oferecer a minha experiência e juntar gente que queira enfrentar a crise e construir uma cidade mais justa, humana e solidária. Foi a resposta do candidato a prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena (Progressista), sobre o quê o motivou a disputar novamente uma eleição, em entrevista à Rádio Band News, na manhã desta quinta-feira (22).
Questionado sobre o que mudou no Cícero do final da década de 90 para o Cícero de hoje, o candidato do Progressista revelou que foi a capacidade de se reinventar e de se inovar sempre procurando trazer o que há de melhor no mundo, adaptado a realidade de João Pessoa. Cícero lembrou que, há oito anos, propôs a entrega dos tablets com internet, e que se isso tivesse ocorrido na época, os professores estariam qualificados para o ensino online, os materiais didáticos estariam adaptados e digitalizados e as crianças estariam estudando em casa com a tecnologia, sem prejuízos com o ano letivo. “Claro que não imaginava uma pandemia dessas, mas acompanhava a tendência do mundo. Essa visão de futuro é algo muito importante na gestão pública”.
Cicero Lucena pretende ampliar na saúde básica a telemedicina com a utilização também de tablets pelos agentes de saúde. “Há 16, 17 anos, oferecemos as condições para que os agentes de saúde utilizassem “Palm”, que era a tecnologia mais avançada na época, para o cadastramento das pessoas em casa para acompanhamento, por exemplo, se os remédios estavam sendo entregues corretamente, se a vacinação das crianças estavam em dia. Hoje, a pandemia trouxe à tona a telemedicina que pode ser aplicada nas unidades de saúde para realização de vídeoconferências com o próprio médico que está na unidade de saúde”.
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