O deputado federal Manoel Júnior (PMDB) negou, nesta terça-feira (16), que esteja entre as testemunhas de defesa do ex-presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha Lima. Ele minimizou a ‘escolha’ feita pelo o parlamentar, que é réu em ação penal por corrupção e lavagem de dinheiro, que o colocou no rol dos deputados de defesa.
“A informação de que Eduardo Cunha colocou para que eu falasse em defesa dele não é verdadeira. Ele me arrolou como testemunha e eu vou falar a verdade, se a favor dele ou contra ele não sei, o que sei é que vou dizer a verdade”, disse.
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu três dias para o deputado informar se pode prestar depoimentos nos dias 30 de agosto, 31 de agosto ou 1º de setembro. Porém, de acordo com Manoel Júnior, ele ainda não foi notificado pela Justiça para prestar depoimento.
“Eu não fui chamado até agora. Existem várias testemunhas e eu sou uma delas. Lá a única coisa que vou falar é a verdade. O que me perguntarem, eu vou responder. Vou falar tudo que eu sei em relação ao processo dele, se efetivamente eu souber alguma coisa, eu vou responder, se não souber, vou ficar calado. Não tem mistério”, declarou.
Além dele, também foram indicados por Cunha como testemunhas de defesa, o também deputado paraibano Hugo Motta (PMDB), o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Marcelo Aro (PHS-MG), Alberto Filho (PMDB-MA), Washington Reis (PMDB-RJ), Mauro Lopes (PMDB-MG), Saraiva Felipe (PMDB-MG, Pedro Chaves (PMDB-GO), Felipe Bornier (PROS-RJ), Fernando Jordão (PMDB-RJ) e Flaviano Melo (PMDB-PA).
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