Na posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de agradecer o trabalho desenvolvido por Luís Henrique Mandetta, explicou que teve mudar o “time” e reforçou que tem uma visão “um pouco diferente” do ex-ministro sobre a pandemia do novo coronavírus.
“Eu tenho o dever de decidir, eu não posso me omitir, eu tenho que buscar aquilo que, segundo o povo que acreditou em mim, deve ser feito. A visão do Mandetta, uma visão muito boa, era da saúde, da vida. A minha, entrava o Paulo Guedes, a economia, o emprego. Desde o começo eu tinha uma visão, e eu ainda tenho, que nós devemos abrir o emprego. Porque o efeito colateral não pode ser mais danoso que o próprio remédio.”
E acrescentou:“Essa briga de começar a abrir para o comércio é um risco que eu corro, porque, se agravar, vem para o meu colo. Agora, o que eu acredito que muita gente já está tendo consciência que tem que abrir.”
Jair Bolsonaro disse condenar as prisões de pessoas que desafiam a quarentena imposta pelos estados brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus.
“Aquelas cenas de prender mulheres na praia, em praça pública, ou um cidadão sendo jogado no chão, eu não consigo entender isso daí. Não concordo com isso”, afirmou.
Ele citou a decisão do STF, que determinou o cumprimento das medidas das prefeituras e dos governos estaduais sobre o isolamento social.
“Pena que não posso intervir em muita coisa porque o STF decidiu que as medidas restritivas que têm que ser respeitadas são as de prefeitos e governadores. Mas vamos respeitar a decisão do Supremo”, disse Bolsonaro.
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