Depois da queda do avião com a delegação da Chapecoense na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29), o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, divulgou uma nota em que lamenta a tragédia.
A equipe disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional na quarta-feira (30). O prefeito de Medelín, Frederico Gutierrez, disse que o acidente matou ao menos 75 pessoas. Há sobreviventes. O avião da Lamia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Colombo lembrou que a Chapecoense, “além de levar o nome de Chapecó e de Santa Catarina para todo o Brasil e a América Latina, estava fazendo história ao ser o primeiro clube catarinense a disputar a final de uma competição internacional”, declarou na publicação.
O governador ainda manifestou solidariedade aos familiares dos jogadores, dirigentes e jornalistas, que estavam na delegação, e aos torcedores da Chapecoense.
Prefeitura de Chapecó
Em nota, a prefeitura de Chapecó informou que o prefeito Luciano Buligon, convidado para acompanhar a delegação, não estava no voo. Ele está em São Paulo e embarcaria para Medelín, na Colômbia, nesta terça-feira, em voo comercial, para acompanhar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana.
“A Prefeitura de Chapecó manifesta profunda preocupação com o lamentável ocorrido, solidariza-se com todos os envolvidos e aguarda novas informações”.
O presidente da Assembleia Legislativa de SC, Gelson Merisio, e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estavam na lista de convidados do voo da Chapecoense para Medellín, mas nenhum dos dois embarcou com a delegação.
Merisio desistiu de ir na última hora, em função de compromissos na Assembleia nesta terça-feira. Buligon chegou a ir a São Paulo na segunda-feira pela manhã, mas permaneceu na cidade para fazer um curso e embarcaria hoje à tarde, em voo da TAM, para acompanhar o jogo na Colômbia. Com ele, permaneceu o dirigente Plinio De Nes Filho, conhecido como Maninho, que também aparece na lista de passageiros.
O prefeito de Chapecó esteve com a delegação antes do embarque, em Guarulhos. Em conversa com o presidente do clube, Sandro Pallaoro, o prefeito disse que se empenharia para que o voo de volta da delegação seguisse direto para Chapecó. O avião fretado para levar o time, da companhia LAMIA, não havia sido autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para partir do Brasil rumo à Colômbia.
egundo o entendimento da Anac, o voo deveria ser feito por uma empresa brasileira ou colombiana, e a empresa contratada pela Chapecoense era boliviana.
“Tive que ficar aqui em São Paulo para um curso, mas fui até a delegação desejar boa sorte e me despedir de todos. Falei com o presidente a respeito do voo de volta. Era um desejo do time voltar direto para Chapecó”, afirmou Buligon, que ainda não sabia se embarcaria à tarde para a Colômbia ou retornaria para Chapecó.
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