O jornalista Josias de Souza prevê que não há o risco de a troca de comando no Ministério da Saúde dar certo. Para ele, Bolsonaro está diante de duas alternativas: ou acomoda na poltrona da Saúde um nomão da medicina ou entrega o assento a um bajulador.
“Se conseguir atrair um figurão respeitado, trocará seis por meia dúzia. E o problema ficará do mesmo tamanho. A dicotomia que infectou suas relações com Mandetta continuará no ar”, escreve.
Mais adiante adverte: “se Bolsonaro optar pela nomeação de um devoto da sua teoria da ‘volta à normalidade’, a gestão científica da crise do coronavírus, adotada a redor do mundo e aprovada pela maioria dos brasileiros, sofrerá um cavalo de pau. E o problema da dubiedade será substituído por outro mais grave: a unidade em torno do equívoco.”