Adelio Bispo de Oliveira, 40 anos, preso por esfaquear o candidato à presidência pelo PSL Jair Bolsonaro, na tarde de quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), está sendo transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS). A chegada está prevista para o final da manhã.
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Adelio Bispo de Oliveira, suspeito de ter dado facada em Bolsonaro (Foto: Reprodução/GloboNews)
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), a cela onde Bispo será instalado é individual, tem aproximadamente 7 metros quadrados, com cama, banco, escrivaninha, prateleiras, vaso, pia e chuveiro. Ele ficará isolado, em uma ala destinada a réus colaboradores e presos protegidos pela justiça, ou com risco a integridade física.
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Cela com estrutura semelhante à que Adelio Bispo será instalado no presídio federal de Campo Grande (MS). (Foto: DEPEN/Divulgação )
De acordo com o Depen, Adelio terá direito a 6 refeições diárias. O cardápio varia entre arroz ou massa (macarrão, lasanha, nhoque) salada, feijão, farofa e carne (de frango, peixe, bovina ou suína), refeição acompanhada de refresco.
Ele receberá enxoval completo: camiseta manga curta e longa, calça, agasalho, tênis, sapato, lençol, toalha, travesseiro. Receberá também material de asseio como sabonete, desodorante, escova e pasta de dentes, papel higiênico, e produtos de limpeza para higiene interna da cela, que tem o uso obrigatório. Todo o material que os internos utilizam são fornecidos pela unidade.
O presídio federal de Campo Grande tem capacidade para 220 presos. Hoje, tem aproximadamente 120 detentos instalados, monitorados 24 horas por 200 câmeras, muitas delas instaladas em locais que os presos desconhecem.
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Presídio Federal de Campo Grande onde Adélio será instalado tem capacidade para 220 presos, e hoje, tem 120 detentos. (Foto: Osvaldo Nóbrega/TV Morena )
Neste momento, Adelio não terá direito a visitas. Após 20 dias da triagem, poderá receber familiares até terceiro grau ou esposa, no pátio, onde será monitorado. Para as visitas, é necessário um cadastro, com a apresentação de documentos como certidões da justiça criminal estadual e federal, de onde o visitante viveu nos últimos cinco anos, além de comprovantes de residência e identidade.
Parentes de 4° grau e amigos, após o mesmo cadastro, somente em parlatório, ou seja, sem contato físico com o detento, assim como as conversas com os advogados.
G1
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