Postos falam em queda de 50% nas vendas e Sindicato apela ao Governo do Estado que reveja cálculo de imposto sobre combustíveis na Paraíba

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Em ofício dirigido ao secretário estadual da Receita, Marialvo Laureano, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado, Omar Hamad Filho, apela ao governo João Azevêdo que promova adequações no cálculo e cobrança do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis vendidos nos postos paraibanos.  No documento, a entidade, que representa o comércio varejista de combustíveis e derivados de petróleo, lembra que enquanto o valor médio da gasolina praticado na Capital e em grande parte dos municípios paraibanos já gira em torno dos R$ 3,89, isto é, bem abaixo dos R$ 4, o imposto cobrado pelo Governo do Estado tem sido em cima de R$ 4,36, o que tem sufocado os empresários do setor, sobretudo em tempos de queda vertiginosa das vendas.

No ofício, a entidade grifa que “o comércio varejista de combustíveis e derivados de petróleo, como um dos setores mais importantes da economia local e nacional, tem sido bastante afetada por conta da pandemia do Coronavírus, que obrigou, com justiça, que os poderes públicos determinassem medidas restritivas e de isolamento social para frear a proliferação do vírus causador da Covid-19, o que reduziu em 50% nas vendas dos postos de serviços.”

Acrescenta: “ato contínuo, o mercado tem acompanhado as sucessivas reduções nos preços da gasolina e demais derivados de petróleo nas bombas, tanto que o valor médio praticado na Capital e em grande parte dos municípios paraibanos já gira em torno dos R$ 3,89, isto é, bem abaixo dos R$ 4. Contudo, conforme última pauta dos combustíveis (ATO COTEPE) divulgado pelo Comitê de Política Fazendária (Confaz) no dia 25 de março, na Paraíba, o valor médio para cálculo do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) foi estabelecido em R$ 4,36, ou seja, valor muito superior ao praticado no dia a dia dos postos de combustíveis do estado.”

E pede: “em virtude disso, por meio do presente, solicitamos os valiosos préstimos de Vossa Senhoria no sentido de demandar a quem de direito a adequação dos valores pontificados na pauta (ATO COTEPE), a fim de reequilibrar a condição atual em meio ao cenário de profundas dificuldades que atravessa o setor na Paraíba.”

Confira:

Of. 20/2020                                                               João Pessoa, 26 de março de 2020

Ilmo. Senhor

Marialvo Laureano

Secretário Estadual da Receita

O comércio varejista de combustíveis e derivados de petróleo, como um dos setores mais importantes da economia local e nacional, tem sido bastante afetada por conta da pandemia do Coronavírus, que obrigou, com justiça, que os poderes públicos determinassem medidas restritivas e de isolamento social para frear a proliferação do vírus causador da Covid-19, o que reduziu em 50% nas vendas dos postos de serviços.

Ato contínuo, o mercado tem acompanhado as sucessivas reduções nos preços da gasolina e demais derivados de petróleo nas bombas, tanto que o valor médio praticado na Capital e em grande parte dos municípios paraibanos já gira em torno dos R$ 3,89, isto é, bem abaixo dos R$ 4. Contudo, conforme última pauta dos combustíveis (ATO COTEPE) divulgado pelo Comitê de Política Fazendária (Confaz) no dia 25 de março, na Paraíba, o valor médio para cálculo do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) foi estabelecido em R$ 4,36, ou seja, valor muito superior ao praticado no dia a dia dos postos de combustíveis do estado.

Em virtude disso, por meio do presente, solicitamos os valiosos préstimos de Vossa Senhoria no sentido de demandar a quem de direito a adequação dos valores pontificados na pauta (ATO COTEPE), a fim de reequilibrar a condição atual em meio ao cenário de profundas dificuldades que atravessa o setor na Paraíba.

Neste sentido, na qualidade de representante dos interesses dos empresários proprietários postos de serviços e que compõem o comércio varejista de combustíveis, pedimos a interveniência de Vossa Senhoria no pleito em comento, ressaltando como de vital importância para o segmento

Ao cumprimentá-lo, desde já, agradecemos penhoradamenta a costumeira atenção dispensada ao nosso segmento comercial.

Atenciosamente,

Omar Aristides Hamad Filho

Presidente

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