Os empresários do setor de revenda de combustíveis cobraram nesta quinta-feira (06), durante reunião na Secretaria de Proteção ao Consumidor (Procon-JP), para discutir os preços dos combustíveis, que os órgãos de fiscalização solicitem informações das distribuidoras sobre os valores praticados na Paraíba. Os donos de postos apresentaram notas fiscais e demonstraram que não houve redução nos patamares divulgados pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Ele compartilhou em sua conta no Twitter o anúncio feito pela Petrobras de redução do preço dos combustíveis. “A Petrobras informa a redução de 6,0% no preço do diesel e 7,2% no preço da gasolina”, escreveu Bolsonaro.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo na Paraíba (SINDIPETRO-PB), Omar Hamad Filho, disse que os postos não são os vilões da história e que o segmento tem adquirido combustíveis das distribuidoras quase sem nenhuma redução. “Uma redução bem aquém da anunciada”, relatou ao cobrar dos órgãos fiscalizadores uma postura mais ativa perante as empresas que fazem a distribuição na Paraíba.
Omar Hamad Filho lembrou que a cadeia dos combustíveis é formada pela refinaria, distribuidoras e postos, que são o elo mais fraco do processo. “Ficamos com a menor fatia do bolo, arcamos com os maiores custos, inclusive nos impostos, e temos comprado o combustível sem qualquer redução. Como podemos vender mais barato?”, questionou.
Diante de tudo que foi mostrado pelos empresários, os representantes do Procon-JP não tiveram dúvida de que a redução nos combustíveis anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro realmente não chegou aos postos. Dessa forma, conforme ata redigida e assinada pelos presentes, ficou de notificar os Ministérios Públicos Estadual e Federal para que as distribuidoras sejam citadas para apresentar os esclarecimentos necessários sobre o assunto.
Confira a ata:
uma série de argumentos que demonstra
