Apesar do volume crescente de atendimentos, dentre os quais mais de 70 mil procedimentos anuais, e de assistir pacientes oncológicos de Campina Grande e de outros 130 municípios, O Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) parece não contar com a sensibilidade do Governo do Estado. Nos últimos 4 anos, o Governo do Estado reduziu em 27,9% o montante de recursos encaminhados, por meio de convênio, para o Hospital da FAP, em Campina Grande. Os dados estão publicados no Portal da Transparência.
Conforme levantamento do blog do Geovanne Santos, em 2015, o convênio 001/2015 previa um valor total de R$ 824.000,00 para a aquisição de medicamentos para pacientes em tratamento de quimioterapia. Em 2018, o convênio 0015/2018 prevê um valor total de R$ 594.104,00. A FAP e o Napoleão Laureano, em João Pessoa, são as duas principais referência no tratamento do câncer na Paraíba.
A Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) é uma entidade filantrópica, fundada em abril de 1965 e fruto de uma herança holandesa deixada em terras campinenses. O hospital oferece os serviços de cirurgia oncológica, quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia.
Por ano são realizados mais de 70 mil procedimentos na FAP, a maioria deles no setor oncológico, abraçado pela FAP no início dos anos 2000. Todos os atendimentos via SUS são encaminhados e monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a representante do Ministério da Saúde na cidade, o que faz do hospital um “prestador do SUS”.
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