O material informativo e educativo da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) sobre enfrentamento da violência contra mulheres, LGBTfobia e racismo estão disponíveis em braile a partir deste mês. A transcrição e impressão é resultado de parceria entre a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) e a Semdh.
A produção do material é feita pelo Centro de apoio à Pessoa com Deficiência Visual (CAP), que funciona dentro da Coordenadoria de Atendimento à Pessoa com Deficiência Visual da Funad e subsidia recursos didáticos e apoio pedagógico à pessoa com deficiência visual, garantindo-lhe a permanência no sistema regular de ensino e a sua continuidade escolar, como também a formação continuada em Braille, Soroban e oficinas de material adaptado para professores da rede regular de ensino.
Segundo a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, os materiais serão entregues para as instituições, organizações e pessoas com deficiência visual a partir de segunda-feira (4). O conteúdo dá acesso aos materiais explicativos como o Guia de Racismo e Intolerância Religiosa, que contém informações sobre como identificar o racismo e onde denunciar.
Também será possível ter acesso aos conteúdos dos folders sobre os tipos de violência doméstica e sexual contra mulheres e os serviços ofertados pelo Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes, que funciona em Campina Grande, e os Centros de Referência Estadual de Enfrentamento à LGBTfobia em João Pessoa e Campina Grande. A transcrição do material em braile foi feita por Aline Araújo e a revisão assinada por Beto Melo.
“Considero um avanço a parceria entre Funad e a Semdh para garantir a acessibilidade do conteúdo produzido para mulheres, população LGBT, negros e comunidades tradicionais voltado para pessoas com deficiência visual. Esta colaboração é louvável porque garantimos o acesso às políticas públicas e a qualidade de vida para pessoas com deficiência”, afirma a presidente da Funad, Simone Jordão.
A secretária Gilberta Soares afirma que é importante garantir a acessibilidade para todas as pessoas para que elas possam conhecer as políticas, os serviços da gestão pública, as ações e saber acessá-los. “Por exemplo, os serviços voltados para violência doméstica. Sabemos que a questão da deficiência é um obstáculo do acesso mulheres às delegacias, centros de referência e demais serviços e precisamos garantir esta inserção”, explica.
Mais informações sobre o material e como acessar podem ser obtidas pelo email: secretaria.semdh@gmail.com
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