‘Privilégio’, diz brasileiro que tomou nos EUA a vacina contra a Covid-19

Trabalhando desde março em uma UTI com pacientes da Covid-19, o enfermeiro brasileiro Bruno Politano recebeu nesta quarta-feira (16) em Oklahoma City, nos Estados Unidos, uma dose da vacina contra o novo coronavírus.

“Foi tranquilo. É praticamente uma vacina comum, em termos de ser vacinado. Não teve problema nenhum”, contou Politano em entrevista à GloboNews.

A prioridade nos EUA é vacinar profissionais da saúde, principalmente aqueles que atuam na linha de frente da luta contra o coronavírus. Caso de Politano, que lamentou ver pacientes perderem a vida para a doença. Para o enfermeiro, a vacinação é uma esperança.

Enfermeiro brasileiro vacinado contra a Covid-19 — Foto: GloboNews

Enfermeiro brasileiro vacinado contra a Covid-19 — Foto: GloboNews

“Espero que essa alegria, essa inovação que é a vacina, chegue logo ao Brasil, aos Estados Unidos e ao mundo todo”, afirmou o brasileiro.

“Com certeza, é um privilégio para mim. E espero que todo o povo brasileiro e americano, e o mundo todo, possa ter esse privilégio também.”

Vacinação nos EUA

Enfermeira Sandra Lindsay recebeu nesta segunda-feira (14) dose da vacina da Pfizer em hospital de Long Island, no estado de Nova York — Foto: Mark Lennihan/Pool via Reuters

Enfermeira Sandra Lindsay recebeu nesta segunda-feira (14) dose da vacina da Pfizer em hospital de Long Island, no estado de Nova York — Foto: Mark Lennihan/Pool via Reuters

Os Estados Unidos começaram nesta segunda-feira a vacinação, utilizando o imunizante produzido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, aprovado no fim de semana pelas autoridades sanitárias americanas.

Politano elogiou o empenho do governo americano em distribuir rapidamente as vacinas nos estados. “Foi uma campanha massiva, um negócio fantástico”, afirmou o brasileiro. Segundo ele, a aceitação da vacina tem sido boa nos EUA.

“A grande maioria tem a vontade da vacina. É uma alegria para todos os que estão trabalhando diretamente com pacientes de Covid”, comentou Politano.

G1

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