Europa em alerta. Não param de aumentar os casos de Covid-19

Em contraciclo com o que está a acontecer em Portugal, por toda a Europa são vários os países que estão a registar diariamente números elevados de infeção pelo novo coronavírus. França, Alemanha, Polónia, Hungria, Países Baixos, Suécia entre outros estão numa fase ascendente da pandemia.

Os números são diários e também as notícias de que a situação está a piorar pela Europa.
São vários os locais onde os hospitais estão nesta altura a viver sob enorme pressão, com um aumento substancial de internados por Covid-19.
É, em muito, uma situação idêntica ao que recentemente aconteceu em Portugal.
Hungria
O primeiro-ministro Viktor Orban avisou hoje que não há espaço para aligeirar as medidas de restrições que estão em vigor.
Esta sexta-feira, o país registou um número recorde de vítimas mortais por causa da Covid-19. Morreram mais 275 pessoas.

Os hospitais estão sob uma pressão “extraordinária”, alertam os médicos. O país é um dos pontos quentes da Europa nesta terceira onda da pandemia.
“As próximas semanas vão ser duras”, alertou o primeiro-ministro.

Alemanha
Apesar do recuar de Angela Merkel – afinal não vão ser aplicadas novas restrições durante o período da Páscoa – a situação não parece estar a acalmar.

Esta sexta-feira foram registados mais 21.573 casos. Morreram mais 183 pessoas.

A Covid-19 já tirou 75.623 vidas neste país.

Polónia
O país está a passar pelo momento “mais difícil” da pandemia, dizem já as autoridades.

Esta quinta-feira foram registadas mais 34.151 novas infeções.

A Polónia vai fechar jardins infantis e limitar o número de pessoas que podem assistir à missa.

O primeiro-ministro já disse que os hospitais estão a atingir o limite da capacidade. Restringir a mobilidade dos cidadãos é essencial, acrescenta o chefe do Executivo, para controlar o vírus.

“A Polónia, hoje, vive o momento mais difícil da pandemia em 13 meses”, afirmou em conferência de imprensa o primeiro-ministro polaco.

Roménia
Aqui foi decidido, perantes os últimos números, estender o recolher noturno obrigatório para combater o crescimento de casos.
Na quinta-feira foram contabilizados mais 6,651 infeções, o valor mais alto em 24 horas desde que o vírus atingiu a Roménia.
Países Baixos
Mais oito mil casos em 24 horas. São dados de quinta-feira e mostram que a infeção está a subir como não acontecia desde o início de janeiro.
Suécia
Este país do norte da Europa, que optou por uma forma muito própria de combater o vírus, está nesta altura a sofrer as consequências de uma terceira vaga.

Esta quinta-feira registou mais 7.706 novos casos, o maior crescimento desde 30 de dezembro.

“Infelizmente, a tendência negativa de infeções continua, tal como em muitos outros países na Europa agora”, disse o epidemiologista chefe Anders Tegnell.

Tal como aconteceu em Portugal, a principal razão para esta subida está na nova variante britânica do coronavírus, que se está a tornar dominante.

Itália
Um dos países mais afetados em todo o mundo por esta pandemia, a situação parece aqui não ter fim.

Na quinta-feira houve mais 460 vítimas mortais e 23.696 novos casos.

Desde que o vírus chegou a Itália, mais de 106 mil pessoas perderam a vida.

Nesta altura, as hospitalizações continuam a aumentar. Em 24 horas foram levadas para os cuidados intensivos mais 260 pessoas.
França
O número de internados nas unidades de cuidados intensivos está no valor mais alto desde o início do ano.

Esta quinta-feira as autoridades indicavam que 4.709 estão em estado grave nas UCI. Muito próximo do que se verificava em novembro do ano passado.

Na quarta-feira a França registou 65.373 novos casos de infeção, o segundo valor mais alto depois dos 87 mil que foram contabilizados a 7 de novembro do ano passado.

93 mil pessoas já morreram neste país por causa da Covid-19.

Ucrânia
Também aqui os números da pandemia estão em valores nunca vistos. Mais 18.132, de acordo com o boletim revelado esta sexta-feira. 

 

O máximo até agora verificado na Ucrânia tinha sido de 16.669 casos. Na quinta-feira, o que demonstra vem a velocidade de propagação do novo coronavírus por aqui.
RTP
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