por taças, Cuellar aceita correr para o Fla brilhar (André Durão) Obcecado por taças, Cuellar aceita correr para o Fla brilhar

Foto: André Durão

Em um elenco com tantas opções ofensivas, Abel Braga quebra a cabeça para buscar um equilíbrio que não deixe a equipe exposta. Entre um dos intocáveis, entretanto, uma convicção: se necessário Gustavo Cuellar correrá dobrado para que as estrelas façam a diferença e tirem o Flamengo da fila de títulos importantes.

Não é de hoje que o volante colombiano é o pulmão rubro-negro. Não à toa, caiu nas graças a torcida, que o elegeu para “Craque da Galera” do último Brasileirão. Glória individual que não satisfaz um Cuellar angustiado com a sina dos últimos anos:

– Valerá a pena (correr pelos outros) se conquistarmos os títulos. Vou fazer o que o treinador quiser. Será complicado jogar todo mundo junto, mas os caras que chegaram vão dar muita qualidade ao time.

“Se tiver que me desdobrar, vou fazer para que eles façam o que vale no futebol: os gols que definem os jogos. Isso é o mais importante. Se tiver que correr mais, vou correr para eles resolverem e conquistarmos títulos”

Colombiano saiu da reserva para ser referência em menos de dois anos — Foto: André Durão

Colombiano saiu da reserva para ser referência em menos de dois anos — Foto: André Durão

A importância do colombiano vai muito além das quatro linhas. Incansável em campo, Cuellar era em 2018, de longe, o mais indignado com as frustrações recentes. E é o discurso de inconformismo que ele leva para o vestiário e aponta como determinante para mudar o destino do Flamengo:

– O emocional é muito mais importante. A parte técnica nós temos e demonstramos isso no ano passado, quando brigamos até o fim pelo título. Falta um pouco do pensamento e eu mesmo me incluo nisso. A fome tem que ser maior do que ano passado. Isso é o mais importante.

O posicionamento firme vai ao encontro do discurso de Abel Braga desde o retorno ao clube, e fez com que Cuellar caísse nas graças do treinador. Um dos capitães do elenco ao lado de Diego, o volante recebeu o GloboEsporte.com em sua casa para um bate-papo com a franqueza que lhe é habitual.

A pressão extrema por conquistas foi um dos temas debatidos com o colombiano que não gosta de feijão, mas ouve pagode. Sonha com a Copa América no Brasil e fez do Flamengo a sua “Europa” particular:

“Meu sonho era me consolidar internacionalmente. No Flamengo, tenho isso

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