Cobrança sem fim: pipocas e “time sem vergonha” acompanham Fla em Fortaleza

Cardápio e trilha sonora repetidos para o Flamengo em Fortaleza. Depois das cobranças ríspidas na saída do Rio de Janeiro, a delegação foi recebida também com protestos no desembarque na capital cearense, já no início da madrugada de sábado. Pipocas voltaram a ser arremessadas nos jogadores, que ouviram novamente gritos de “time sem vergonha”. Diego, mais uma vez, foi o principal alvo.

Na chegada ao Ceará, entretanto, já foi possível sentir o primeiro reflexo do episódio ocorrido no aeroporto internacional Tom Jobim. O sentimento coletivo foi de que o protesto ultrapassou os limites, e os jogadores cobraram maior proteção ao clube. Muito por isso, a espera de quase 50 minutos entre o pouso e a saída do setor de desembarque.

Por mais que a segurança particular contratada pelo clube e os policiais presentes no aeroporto garantissem que a situação estava controlada, o clima de apreensão gerado pelo que aconteceu no Rio de Janeiro aumentou a precaução. Só quando o Comando Tático Motorizado (Cotam), grupamento de operações especiais, chegou que o Flamengo se viu tranquilo para seguir ao ônibus.

Cerca de 50 torcedores estiveram no local e, em um primeiro momento, a impressão era de que o clima seria de apoio, apesar de a maioria deixar clara a insatisfação com a equipe. Com a chegada de membros de organizadas, o tom do recebimento já mudou. Uma máquina de pipocas bem ao lado do portão de desembarque facilitou a vida de quem gostaria de protestar.

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