Oito vezes campeão pelo Corinthians, incluindo Libertadores e Mundial, segundo goleiro com mais jogos pelo clube, apontado pelo recordista Ronaldo Giovaneli como o maior goleiro da história do Timão, Cássio por muito pouco não abreviou sua passagem e sua história com a camisa corintiana.
Em 2016, depois de perder a posição para Walter, reclamar publicamente do preparador de goleiros Mauri Lima e se desentender com a comissão técnica de Tite, Cássio recebeu proposta de outros clubes e decidiu que não queria mais o Corinthians.
– Eu quase fui para o Grêmio. Para ser bem honesto, só não fui por causa do Andrés (Sanchez). Entre várias pessoas, foi um cara que me chamou pra conversar e me devolveu a confiança. Eu tinha recebido uma proposta financeira, que também era boa para o Corinthians, mas ele veio, sentou comigo, conversou, me mostrou tudo o que eu já tinha feito no Corinthians, o que ainda estava construindo. Estendeu a mão, me ajudou a retomar o meu rumo. E minha esposa também me ajudou a me orientar, a voltar a focar no trabalho – afirmou Cássio, em entrevista a Casagrande, no Esporte Espetacular.
Atual presidente do Corinthians, Andrés, curiosamente, não tinha cargo na diretoria presidida por Roberto de Andrade naquela época. Hoje, Cássio admite que errou e sabe exatamente como.
– Acho que eu tinha perdido um pouco o foco. Eu me deixei levar um pouco, fui por embalo, talvez as companhias, parei de abrir mão do que acontecia fora de campo e saí do trilho. Depois ainda dei uma entrevista muito mal (reclamando do preparador de goleiros Mauri Lima), eu podia ter conversado com ele e não ter falado, enfim… Eu me descuidei, e o Walter também estava, como sempre, superbem – completou o goleiro.
G1
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