As políticas públicas voltadas à causa animal, segundo a protetora Fabíola Rezende, estão sendo apontadas como uma das prioridades nos municípios paraibanos. “Um exemplo disso foi registrado na segunda plenária do Orçamento Popular de Cajazeiras, quando a população da cidade escolheu a proteção animal como prioridade”, destaca Fabíola, que está à frente da Gerência Operacional de Políticas da Causa Animal, da Secretaria de Estado da Saúde do governo da Paraíba.
Com expressiva participação da população, a segunda plenária do Orçamento Popular, promovida pela Secretaria de Participação Popular da Prefeitura de Cajazeiras (PMC), foi realizada na noite da sexta-feira (14), no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras. “A proteção animal foi escolhida como a principal prioridade a ser incluída no orçamento de 2026 da administração municipal”, ressalta Fabíola Rezende, destacando o nome da protetora Cléo Moura: “Cléo tem lutado pela causa animal em Cajazeiras e feito um trabalho admirável e isso, com certeza, tem despertado a consciência na população local”.
Na plenária de sexta-feira em Cajazeiras, além de órgãos municipais, várias entidades e instituições estiveram representadas, entre elas o Sindicato Rural, a Cooperativa Recicla Cajazeiras, o Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB), o Fórum Açude Grande, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Municipal de Proteção Animal (Compac), a Câmara de Diretores Logistas (CDL), o Rotary Club, entre outros.
Ao ser escolhida como prioridade pela população entre os temas debatidos e colocados para votação, a proteção animal, num total de 277 respostas computadas, recebeu 169 votos. Na sequência, a votação ficou assim: incentivo à coleta seletiva, com 117 votos; educação ambiental, 109 votos; espaços verdes, com 80 votos; e programa de arborização, 66. “Não só a causa animal, mas o meio ambiente também é prioridade hoje em dia”, avalia Fabíola Rezende.
Fabíola Rezende é fundadora da organização não-governamental (ONG) Ajude Anjos de Rua, sediada na capital paraibana e que atua há mais de uma década na Região Metropolitana de João Pessoa e em eventuais ações em cidades do interior do estado. “A causa animal é hoje uma realidade, é uma das prioridades das administrações no que diz respeito às políticas públicas na área da saúde”.
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