Psicóloga destaca a necessidade de falar sobre ‘vida e morte’ com crianças de forma afetuosa e adequada
Em alusão ao mês de outubro, dedicado às crianças, o Grupo Morada, responsável pelas marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial – Assistência Funeral e Morada da Paz Pet, destaca a importância para a saúde emocional de promover o diálogo aberto e honesto com os pequenos sobre um tema muitas vezes delicado: o luto.
A morte, parte inevitável da jornada humana, é um tópico que muitos adultos hesitam em discutir com crianças. No entanto, para Simône Lira, psicóloga especialista em luto na empresa, abordar esse tema de maneira sensível e adequada à idade é crucial para o desenvolvimento emocional saudável das crianças.
“É essencial reconhecer que o entendimento da morte não precisa ser evitado. A comunicação aberta e afetuosa sobre a morte não apenas auxilia no cultivo de uma relação saudável com as emoções infantis, mas também estabelece as bases para uma compreensão mais profunda da vida e da perda. A sinceridade e o afeto nesse diálogo são fundamentais para guiar as crianças por esse aspecto inevitável da existência, proporcionando-lhes o suporte emocional necessário para enfrentar essas situações com resiliência e compreensão”, explica Simône Lira
A psicóloga recomenda que pais e cuidadores considerem a idade e maturidade da criança ao discutir a morte. Usar linguagem simples, fornecer informações básicas e estar aberto para responder às perguntas é fundamental para criar um ambiente de compreensão e conforto.
Luto Infantil: Identificando sinais de alerta e buscando ajuda profissional
Além do diálogo aberto, a psicóloga também destaca a importância de reconhecer e abordar o luto infantil. O luto não elaborado pode ter consequências significativas para o bem-estar emocional das crianças.
“Observar os sinais de alerta do luto infantil requer uma atenção cuidadosa às nuances do comportamento das crianças. Alterações repentinas no apetite, expressões de tristeza persistentes, regressão a comportamentos mais infantis, isolamento, problemas de sono, bem como a recusa em falar sobre a pessoa falecida, são indicadores cruciais” completa.
O ambiente escolar também desempenha um papel fundamental, com professores sendo observadores sensíveis das mudanças no desempenho acadêmico e nas interações sociais das crianças. Reconhecer esses indícios não apenas permite uma intervenção mais eficaz, mas também promove um ambiente de apoio, onde as crianças se sentem compreendidas e capacitadas a enfrentar o processo de luto de maneira saudável.
A psicóloga Simône Lira incentiva pais, professores e cuidadores a procurarem ajuda profissional, como psicólogos especializados em luto infantil, para fornecer o suporte necessário. Dessa forma, o Grupo Morada reforça seu compromisso em fornecer recursos e orientações para auxiliar as famílias a enfrentarem esses momentos desafiadores. Através do diálogo aberto e do apoio profissional, é possível criar um ambiente mais compassivo e compreensivo para as crianças.
Sobre o Morada da Paz
Há três décadas atuando no segmento funerário e presente nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, o Morada da Paz acolhe famílias quando elas mais precisam, através de um time de profissionais capacitados em luto e preparados para guiar os momentos vividos após a perda de um ente querido. Dentre os diversos serviços disponibilizados, destacam-se orientação em questões burocráticas, a coordenação de todo o processo da despedida e homenagens em uma estrutura exclusiva, além de diversas iniciativas e projetos de apoio na vivência do luto, como o grupo de escuta Chá da Saudade, a plataforma de conteúdos multimídia, Morada do Cuidado, o blog “O que fazer em caso de morte” e a Turma do Vilinha, projeto que trata sobre como falar sobre o luto com as crianças. Saiba mais em: moradadapaz.com.br
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