Cinco bilhões de aves migram, anualmente, em todo o mundo. Elas desempenham um papel importante nos ecossistemas, conectando diferentes regiões e mantendo a sobrevivência de outras gerações.
Mas, durante essas longas jornadas, parte desses pássaros vira hospedeira e distribuidora de doenças como a do vírus H5N1, causador da gripe aviária.
Neste ano, o Brasil teve casos da doença pela primeira vez.Dos quase 150 focos até agora,a grande maioria foi em aves migratórias.O pico aconteceu em maio, no fim do ciclo migratório anterior.
As aves se movimentam principalmente entre setembro e dezembro, com a chegada do outono no Hemisfério Norte e da primavera ao Hemisfério Sul. Ou seja: o Brasil está voltando agora a receber essas ”visitas”.E,já em setembro,registrou o segundo maior número de focos do ano.
O esforço continua sendo para que essa contaminação, que aconteceu principalmente no litoral, não alcance as granjas, afetando o comércio de frango e ovos.
Abaixo, veja algumas espécies que integram esses bandos e o percurso feito por elas.
Por que a migração é preocupante?
Até a última sexta-feira (2), o Brasil acumulava 148 focos de gripe aviária em 2023-o primeiro ano com casos de H5N1 no país. O vírus foi identificado pela primeira vez na China, em 1996.
A maioria dos focos no Brasil foi detectada em aves migratórias, a partir de maio. Os casos caíram nos meses seguintes, mas voltaram a subir em setembro.
As espécies que mais migram para o país são maçaricos, batuíras e vira-pedras, mas os casos de gripe aviária no Brasil se concentram no trinta-réis de bando e no trinta-réis real.
créditos:g1
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