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Vacina aplicada há 6 meses não cobre versão do H3N2 que causa alta de casos de gripe em SP e no Rio

Variante Darwin foi detectada em cidade da Austrália. Especialista explica que imunizante já aplicado neste ano cobre o H3N2, mas não tem especificamente esta nova cepa.

14 de dezembro de 2021
Queiroga anuncia dose de reforço para profissionais da saúde

crédito: Ed Alves/CB/D.A Press

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão apresentando uma curva acentuada de casos do Influenza H3N2, especificamente da variante Darwin – detectada na cidade da Austrália que recebe o mesmo nome.

Um ponto de alerta, apontado pelo entrevistados pelo g1, é que a vacina contra a gripe foi aplicada há mais de 6 meses, o que pode ter reduzido a resposta contra a doença e, mais importante ainda, não tem uma ação contra esta versão específica do vírus.

“Em São Paulo, está aumentando. No Rio, foi um absurdo. Não é que foi só aumentando: de uma semana para a outra é uma curva que é uma reta para cima, subiu mais de 10 vezes. E agora, a gente em São Paulo está começando a pegar este aumento”, disse Celso Granato, médico infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury.

De acordo com Granato, há a tendência de alta nos casos de H3N2 em São Paulo. Segundo ele, no Rio, os casos de Influenza já ultrapassaram os de Covid-19. Já na capital paulista, embora o coronavírus esteja em queda, ele ainda domina o número de infecções detectadas. Se a tendência confirmar, a situação poderá inverter e ficar igual a dos cariocas em breve.

“Em primeiro lugar, não é o H1N1. O que está dando é o H3N2, que é um primo dele. E o que acontece é que essa vacina que a gente deu neste ano não cobre bem contra o H3N2. A vacina tem o H3N2, mas não especificamente este que está rodando, que é o Darwin”, explicou o infectologista.

“Além do que, as pessoas tomaram essa vacina faz seis meses. A gente vacina contra a gripe lá para maio, junho. Então, você está com uma vacina que já não cobre muito bem e também que já tomou há seis meses”, complementou.

O g1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e com a Secretaria de Estado de São Paulo para obter os dados oficiais de notificação da doença. Até a mais recente atualização desta reportagem, não havia recebido resposta.

Já Nancy Bellei, consultora de Influenza para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e professora na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também aponta um aumento nos casos e disse que “de três semanas para cá se notou uma alta no número de pessoas com Influenza H3N2 que foram sendo internadas e hospitalizadas. E às vezes, o paciente fica uma semana hospitalizado, 10 dias”.

“Na última semana de novembro, que a sexta-feira foi 3 de dezembro, para cá, nós já tivemos 19 pacientes. O que a gente percebeu é que foi aumentando progressivamente. Do fim de semana para cá, hoje é terça-feira (14), nós temos pelo menos 9 pacientes que estavam hospitalizados e tinham Influenza. A gente está notando que semana a semana está aumentando”, disse Bellei, que se refere aos números apenas do Hospital São Paulo, onde é coordenadora de testagem.

Apagão nos dados

Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, projeto que faz o monitoramento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Fundação Oswaldo Cruz, esclarece que ainda não recebeu as notificações do Ministério da Saúde feitas até domingo (12). Segundo ele, os dados são geralmente enviados às segundas-feiras ou terças-feiras, mas, por conta dos ataques hackers sofridos nos últimos dias, a pasta pode estar com um “gargalo”.

“Estamos sem informações por enquanto. Só o boletim da semana passada que apontava um cenário bem claro no Rio e indicativo de retomada do crescimento [do Influenza], mesmo que ainda leve, em outros estados. Esse aumento nos outros estados não tinha resultado laboratorial recente indicando que pudesse já ser efeito do Influenza. Só no Rio é que os dados laboratoriais já sugeriam isso”, disse.

Sobre a variante Darwin

Granato explica que, quando é feita a classificação do vírus Influenza, é colocado “um número no H e um número no N”. Então, existe a H1N1, a H2N1, a H2N2 e, neste caso, a H3N2.

“Você tem todas as combinações. Agora, aqueles que são mais frequentes são o H1N1 e o H3N2. Agora, dentro de cada um deles… por que ela chama Darwin? A Organização Mundial da Saúde classifica de acordo com o primeiro lugar que foi identificado o vírus. E é uma cidade da Austrália que se chama Darwin. Por isso, é o H3N2 da variante Darwin”, disse Granato.

O infectologista explica que a variante apareceu recentemente e que, quando a vacina foi aplicada há mais ou menos 6 meses, o vírus não era conhecido e “não tinha como fazer uma vacina com ele”.

“Na vacina do ano que vem, a OMS já mandou colocar a Darwin, mas isso só vai ficar pronto para a gente lá para março ou abril”, informou.
G1
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