‘Prévia’ do PIB do BC registra alta de 0,17% em outubro

O nível de atividade da economia brasileira registrou crescimento em outubro indicou nesta sexta-feira (13) o Banco Central (BC).

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma “prévia” do PIB, apresentou uma expansão de 0,17% em outubro, na comparação com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).

Na comparação com outubro do ano passado, o índice apresentou crescimento de 2,13%.

Os números do BC mostram que nível de atividade cresceu pelo terceiro mês seguido em outubro. Porém, houve desaceleração no ritmo de alta na comparação com setembro – quando foi registrado um aumento de 0,48%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na parcial do ano, informou o BC, foi registrada uma alta de 0,95% e, em 12 meses até outubro, um crescimento de 0,96% no IBC-Br. Esses valores foram calculados sem ajuste sazonal, pois consideram períodos iguais.

3º trimestre e previsões

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,6% no 3º trimestre, na comparação com os três meses anteriores.

Segundo economistas ouvidos pelo G1, o PIB deve manter um ritmo de retomada gradual no último trimestre deste ano e ao longo do próximo, mas sem apresentar um crescimento robusto.

O mercado financeiro estimou, na semana passada, uma expansão econômica de 1,10% para este ano e de 2,24% para 2020.

PIB e IBC-Br

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois têm diferenças – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros básicos da economia

O IBC-Br ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 4,5% ao ano, na mínima histórica, e a avaliação do mercado é de que o ciclo de corte dos juros está próximo do fim.

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