
O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras já subiu 14,22% no período de 11 a 31 de agosto, segundo cálculos da Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), isso sem levar em consideração o álcool anidro que é misturado para formar o produto que chega às bombas em todo o país. Com o último reajuste anunciado ontem, o preço do litro passou para R$ 2,1079, o maior patamar desde a adoção da nova política de preços da Petrobras.
A disparada no valor da gasolina ocorre em meio à firmeza das referências internacionais do petróleo e à apreciação do dólar ante o real, fatores estes utilizados pela petroleira em sua política de formação de preços de combustíveis.
A alta também se dá diante da parada de produção na Replan, principal refinaria da Petrobras, em Paulínia (SP), que sofreu uma explosão em 20 de agosto e ainda não retomou as atividades.
A política de reajustes da Petrobras esteve no cerne dos protestos de caminhoneiros, uma vez que o diesel, combustível mais consumido do país, atingiu patamares recordes pouco antes das manifestações.
Desde junho, o diesel está com seu valor congelado nas refinarias, a 2,0316 reais por litro, uma vez que a Petrobras participa de um programa de subvenção instituído pelo governo como forma de atender as reivindicações dos caminhoneiros.
Os pagamentos dos subsídios ao diesel, contudo, ainda não foram aprovados pela reguladora ANP para a Petrobras.
Com Agência Reuters
Discussion about this post