A Petrobras vai lançar um programa de demissão voluntária dois anos depois da última iniciativa nesse sentido para reduzir seu quadro de pessoal. A estatal informou na noite de ontem que vai abrir um Programa de Desligamento Voluntário e um Programa de Desligamento por Acordo Individual. Segundo a empresa, o objetivo é reduzir custos, mas não há ainda detalhes ou cronogramas definidos.
Atualmente a Petrobras e suas subsidiárias contam com cerca de 62 mil empregados, dos quais 47,5 mil lotados na controladora. A companhia, que viu suas finanças se deteriorarem desde a revelação de esquemas de corrupção pela Operação Lava-Jato, tenta reduzir seu alto endividamento.
Também no plano de redução de gastos determinado pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a estatal também confirmou a desocupação, até junho, dos sete andares alugados pela Petrobras, na Avenida Paulista, um dos endereços mais valorizados de São Paulo. A informação foi adiantada pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim.
O escritório é o mais caro mantido hoje pela Petrobras. Sua desocupação representa uma economia superior a R$ 100 milhões no horizonte até 2023, informou a companhia. Estudos estão em curso para determinar que atividades realmente precisam permanecer na capital paulista e quais podem ser realocadas em outros imóveis da companhia, como a sede da unidade operacional da Bacia de Santos, refinarias ou mesmo a sede, no Rio de Janeiro.
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