Em meio à crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro negocia com os partidos do chamado Centrão a entrega de cargos da administração pública em troca de apoio no Congresso. Um dos cargos negociados com o Centrão é a área de vigilância do Ministério da Saúde, ocupada hoje por Wanderson Oliveira, braço direito do ex-ministro Henrique Mandetta, e que segue na pasta apenas para a transição da gestão de Nelson Teich, informa Andreia Sadi, no G1.
Para a vaga de Wanderson, o Planalto já tem um nome indicado pelo PL, partido de Valdemar Costa Neto, ex-deputado condenado no mensalão do PT.
Wanderson é um dos mais respeitados epidemiologistas do país. Segundo fontes do Ministério da Saúde, desde a gestão Mandetta, partidos do Centrão pleiteavam cargos na pasta que cuidassem de compras e logística, mas o ex-ministro blindou a área.
Quando a negociação do governo Bolsonaro com o Centrão começou, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, chegou a dizer a interlocutores que não iria transigir com a prática do presidente, que era contra tudo que ele havia defendido durante seu trabalho no combate à corrupção.
Agora, o Centrão aguarda a entrega dos cargos no Diário Oficial.
Para a vaga de Wanderson, o Planalto já tem um nome indicado pelo PL, partido de Valdemar Costa Neto, ex-deputado condenado no mensalão do PT. O partido de Valdemar também deve levar o banco do nordeste, em troca de apoio ao presidente.
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