O destino tem um senso de humor peculiar. Eduardo Appio, o juiz que um dia rotulou Sergio Moro de “ladrão”, agora aparece nas manchetes acusado de — ironia das ironias — furtar uma garrafa de champanhe em um supermercado de Blumenau.
Segundo relatos, o magistrado que já tentou moralizar a moral agora é suspeito de brindar à própria incoerência. A polícia investiga, mas o episódio já é um brinde pronto à hipocrisia: quem diria que o paladino da justiça trocaria o martelo por um espumante?
Enquanto o caso segue para as prateleiras do noticiário, fica a dúvida: seria um crime de impulso, um protesto contra o capitalismo… ou apenas o estalo de quem confundiu o caixa com o juízo? Seja como for, Appio acaba de descobrir que, na vida pública, até as bolhas sobem — e estouram.
