Em depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira, 2, a médica infectologista Luana Araújo, ex-secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde, classificou a discussão sobre tratamento precoce como “delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente”, o que coloca o país na “vanguarda da estupidez”.
A médica disse que “autonomia médica não é licença para experimentação”. “Quando a gente tem uma decisão pessoal, é uma coisa. Quando se transforma em política pública, é outra. Autonomia médica faz parte da nossa prática. Mas não é licença para experimentação. Ela precisa ser feita com base em alguns pilares: volume de conhecimento científico, pilar da ética e pilar da responsabilização”, disse a médica.
Luana Araújo atuou por 10 dias como secretária extraordinária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, mas sua nomeação não chegou a ser efetivada. A médica não aceitou determinações impostas pelo Palácio do Planalto.
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