O presidente do Grupo Samel, Luís Alberto Nicolau, acusou o Grupo Hapvida de pagar os impostos no Ceará, onde tem matriz. Enquanto isso, o plano de saúde usa benefícios da Zona Franca de Manaus (ZFM) para obter isenções Pis/Cofins. “Eles anunciam 250 mil usuários, no Amazonas, que estão sendo tratados no SUS (Sistema Único de Saúde), mas não pagam nada por isso”, acusa. “Um dos grandes culpados pelo colapso, do sistema de saúde do Amazonas, foi sim o grupo Hapvida”, acusa.
Luís Alberto disse que, para atender a esses 250 mil usuários, a Hapvida dispõe apenas de um hospital com 80 leitos. “O Grupo Samel tinha 150 leitos e tivemos que arrendar outro hospital, com mais 150 leitos. Nós tivemos num só dia, no pico da pandemia, 150 pacientes internados. Nós temos 90 mil vidas e contabilizamos 800 altas, até o momento, na nossa rede particular”, disse.
No hospital de campanha, que é da Prefeitura, mas a Samel apoia, inclusive investindo, foram mais de 500 altas, diz o presidente. “Esse cidadão (presidente do Hapvida) fala em transparência, mas não fala em óbitos. Quantos óbitos vocês são responsáveis? Tem que contar na rede de vocês, na rede pública e em casa”, aponta.
“No site da ANS (Agência Nacional de Saúde) diz que 315.164 pessoas foram atendidas”, usuários do Hapvida. “O grupo não pagou nada para o SUS. Quem está pagando isso somos nós, cidadãos brasileiros, com nossos impostos”, dispara. “Eles sobrecarregaram, com essas 250 mil vidas, a rede pública”.
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