A lista de compras é longa, diversa e também inclui legumes, verduras, carne, mas também geleia de mocotó, chantilly, batata frita, bacon defumado, etc.
Apesar da série de guloseimas na lista, o Ministério da Defesa diz ser responsável pela promoção da saúde e de uma alimentação nutricionalmente balanceada às Forças Armadas.
“O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite […] De acordo com o IBGE, o brasileiro consome em média 5,6 gramas de doce à base de leite por dia. Por se tratar de um contingente eminentemente jovem, o consumo, eventualmente, pode ser até um pouco superior”.
Ao justificar os mais de R$ 2 milhões gastos em chicletes, o ministério diz que a goma de mascar “ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizada para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”.
Após a divulgação da nota pelo Ministério da Defesa, o governo federal soltou mais uma explicação, desta vez assinada também pelas pastas da Comunicação Social (Secom), Educação e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com a Secom, os dados foram divulgados de forma descontextualizada pela imprensa dando margem para interpretações “errôneas” por parte da opinião pública. O governo afirma que a diversidade de insumos listada pela reportagem abastece não apenas as Forças Armadas, mas também centros de ensino e hospitais.
Na nota, o governo federal diz também ter identificado “uma aparente incongruência nos gastos, decorrente de falhas técnico-operacionais no preenchimento dos formulários e no tagueamento das despesas, o que elevaria, equivocadamente, os valores apresentados pela plataforma ComprasNet”.
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