Escolhido por Motta, Paulinho diz que vai buscar texto de consenso para aprovar anistia

Brasília - O Deputado Federal, Paulinho da Força fala com jornalistas após almoço das centrais sindicais com o pesidente interino, Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)

Escolhido pelo deputado federal paraibano Hugo Motta (REpublicanos), presidente da Câmara, relator do projeto que concede anistia aos participantes de manifestações reivindicatórias de motivação política (PL 2162/23), o deputado Paulinho da Força (Solidariedadwe-SP), afirmou que o objetivo é pacificar o País a partir de um texto de consenso.

Paulinho ressaltou que vai buscar dialogar com todas as bancadas, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com governadores e com integrantes do Supremo Tribunal Federal. Segundo o relator, não há interesse em criar nenhum tipo de conflito com os ministros do STF.

“Não sei se meu texto vai agradar ou salvar o Bolsonaro, isso é o que vamos construir, conversando com todos e tendo uma maioria. A princípio, vamos fazer algo pelo meio”, ponderou o parlamentar. “Acho que teremos o apoio da esquerda”, destacou.

De acordo com o deputado, a espinha dorsal do texto deve ser buscar a redução das penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. “Precisamos pacificar, sair da polarização, porque isso não é bom para ninguém”, afirmou Paulinho.

Senado
Segundo Paulinho da Força, não existe a possibilidade de o Senado não votar o texto da Câmara. Ele afirmou que tem conversado com Alcolumbre para construir algo conjunto entre as duas Casas, para que seja um texto único e não haja conflito.

“Essa possibilidade não existe (de o Senado não votar). Tenho conversado com Alcolumbre, e a ideia é construir algo conjunto com o Senado, para não ter esse problema”, destacou o relator.

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