No dia em que o país contabiliza mais 615 mortes e 10.503 casos em 24 horas o maior aumento diário no total de mortes e de casos novos desde o começo da pandemia, o Ministério da Saúde Nelson Teich, admitiu que a promoção do chamado ‘lockdown’ deve ser feita em localidades em que a estrutura hospitalar de saúde já não comporte um eventual crescimento da pandemia. O ministro da Saúde, Nelson Teich, avaliou que os números, que apontam recorde diário de registros de mortes e de casos, sinalizam que o Brasil ainda não está em uma curva descendente e que os cuidados precisam ser mantidos.
Ele afirmou nesta quarta-feira (06) que o governo está produzindo uma campanha publicitária sobre o isolamento social. Segundo o titular da pasta, a campanha não será “genérica” para todo o país, mas “específica” para cada lugar afetado pela pandemia do coronavírus. O lockdown é o fechamento parcial ou total de estabelecimentos comerciais, devido à pandemia de coronavírus.
“Para cada lugar você vai ter que ter uma estratégia e essa estratégia vai mudar de tempos em tempos. Não tem coisa boa ou ruim, coisa usada ou não usada. Tem que ter sabedoria de fazer o que é certo, no tempo certo, no lugar certo. Campanhas não serão genéricas, serão específicas”, acrescentou.
Os principais dados apresentados pelo MS são:
- 8.536 mortes, eram 7.921 mortes na terça-feira (5)
- Foram 615 mortes confirmadas em 24 horas.
- 125.218 casos confirmado, eram 114.715 na terça-feira(5)
- Foram 10.503 casos novos confirmados. O maior aumento diário desde o início da pandemia.
- 65.312 pacientes estão em acompanhamento (52,2%)
- 51.370 pacientes estão recuperados (41,0%)