O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta sexta-feira (12), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que a retomada do auxílio emergencial está sendo estudada pelo governo. Entretanto, orientou a população a também cobrar dos governadores a concessão do benefício.
“Está sendo estudado, né? Eu pergunto para você: qual país da América do Sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses de R$ 600 e por quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim”, começou o presidente.
“Cobra de quem te determinou ficar em casa, fechou o comércio e acabou com o seu emprego. Cobra dos governadores. Os governadores podem dar auxílio para vocês, eles podem se endividar também, porque o governo federal está se endividando”, disse ele.
Na quinta-feira (12), Bolsonaro disse que o benefício poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses. Ele vem dizendo que o benefício é “emergencial” e representa um “endividamento enorme” para o país.
“Está quase certo, não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir de… Pode não ser, né? A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, declarou.
Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos.
“Quem vai pagar essa conta são vocês. A gente tem dificuldade, sei que tem. Lamento? Lamento. Tenho pena? Tenho pena. Mas se nó nos desajustarmos fiscalmente, vem a inflação galopante aí”, pontuou.
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