Parlamentares ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protocolaram nesta segunda-feira (2) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a criação do novo programa social do governo. Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flavia Arruda (Secretaria de Governo) entregaram o texto aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
De acordo com o jornalista Valdo Cruz, do G1, o programa pode vir a ser batizado de Auxílio Brasil, e o valor das parcelas poderá chegar a R$ 400. A quantia não consta da PEC, mas é o novo valor defendido pela ala política do governo. Para isso, o governo federal pretende, entre outras coisas, avançar sobre os recursos dos precatórios. Isso ocorreria com o parcelamento dos pagamentos em dez vezes.
A pedalada possibilitaria a sobra de R$ 40 bilhões no caixa. Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que o valor passasse dos atuais R$ 192 definidos no Bolsa Família para R$ 300. Os articuladores políticos do governo, contudo, defenderam um valor mais alto. Agora, a previsão é que o novo benefício social chegue a R$ 400.
A medida é considerada a principal do governo no segundo semestre de 2021 e busca melhorar a popularidade do presidente Bolsonaro, visando a eleição do ano que vem. As últimas pesquisas eleitorais mostram a popularidade do gestor em queda. Ele perde em todos os cenários para o ex-presidente Lula (PT) e seria derrotado no segundo turno por boa parte dos candidatos.
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