O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou na manhã desta quarta-feira (24), um pacto nacional com a criação de um Comitê de Crise que será liderado por ele, e que contará com a presença dos chefes dos Três Poderes para elaborar ações emergenciais no combate a pandemia da Covid-19.
Além de Bolsonaro, estiveram na reunião que definiu a criação do Comitê o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), da Câmara Arthur Lira (PP), do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, além de governadores.
Bolsonaro afirmou que durante a reunião, ficou definido entre eles que haverá um esforço concentrado para compra e distribuição em massa de vacinas, além da implantação de “um tratamento precoce para a doença no SUS”. Esse ficará a cargo do ministro Marcelo Queiroga e deve ser implantado nos próximos dias. O presidente, porém, não deu detalhes de como será esse tratamento.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que ele será o responsável por articular com todos os governadores do Brasil as necessidades de cada Estado e levar até o Comitê de Crise as pautas, acelerando as demandas.
Arthur Lira citou que a Câmara atuará com um esforço concentrado de toda Casa para votar, ainda nesta quarta, um pacote emergencial que deve permitir a compra de novos insumos. “Seremos coordenados sob a supervisão do presidente da República, e teremos um único discurso e uma única orientação nacional conduzido pelo ministério”, disse Lira.
Luiz Fux afirmou que atuará de forma paralela, conduzindo a tramitação dos processos com a perspectiva de desburocratizar ao máximo o andamento dessas requisições e acelerar o processo em um esforço do Judiciário.
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a união entre os poderes terá como resultado o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), “articulado nos três níveis, para prover à população brasileira com agilidade uma campanha de vacinação que possa atingir uma cobertura vacinal capaz de reduzir a circulação do vírus”.
Ele disse ainda que também serão fortalecidos em municípios, estados e união a assistência aos doentes, com a criação de protocolos “capazes de mudar a história natural da doença”.
“O sistema de saúde do Brasil dará as respostas que a população brasileira quer. Sobretudo depois de uma reunião como essa, em que toda a Nação se une, através dos chefes dos poderes, para que cumpramos nosso dever como poder público.”
Da Redação com CNN Brasil
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