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Apagão no Amapá: comércio atende apenas sob ‘luz do sol’, e famílias somam prejuízos com eletrodomésticos

Amapá entrou no 17º dia de crise energética, e moradores e comerciantes têm medo de perder equipamentos e eletrodomésticos por causa da oscilação no fornecimento de energia.

19 de novembro de 2020
Apagão no Amapá: comércio atende apenas sob ‘luz do sol’, e famílias somam prejuízos com eletrodomésticos

Dificuldades para dormir, eletrodomésticos queimados ou desligados e calor no ambiente de trabalho dos autônomos. São muitos os problemas gerados na vida dos moradores do Amapá em mais de duas semanas de crise energética no estado.

Quase 90% da população é obrigada a manter novos hábitos com o fornecimento parcial de eletricidade, principalmente para seguir com a rotina em casa e no trabalho.

Dormir é um privilégio. Com o rodízio de energia em períodos de 3 em 3 e 4 em 4 horas, o dia começa e termina em horários fora do habitual. Mesmo a reorganização de cronograma de fornecimento, o sistema segue com falhas. Muitos moradores temem a perda de eletrônicos com os desligamentos e retomadas da luz em horários fora do rodízio.

O apagão no Amapá já dura 17 dias. Foram dois blecautes totais, um no dia 3, que levou 4 dias para ter o fornecimento retomado, e outro na última terça-feira (17), que foi ajustado em cerca de 5 horas. Há investigações abertas em órgãos federais e estaduais para explicar as causas.

Inicialmente, o governo federal deu prazo de 10 dias para solucionar o problema, o que não aconteceu. Em seguida, a distribuidora de energia, a Companhia de Energia do Amapá (CEA), prometeu acabar com o rodízio e retomar a distribuição completa em 26 de novembro.

Nesta semana, no entanto, após o segundo blecaute, a Eletronorte, empresa do governo federal responsável por ativar energia térmica em geradores, prometeu uma solução provisória para restabelecer 100% da energia até sábado (21). Apesar disso, o diretor-presidente da CEA, Marcos Pereira, pediu paciência da população pois, segundo ele, as interrupções podem continuar. (Leia mais ao final da reportagem)

Salão na rua e eletrodomésticos queimados

Depois do segundo apagão total, a falta de esperança por um retorno rápido da normalidade ficou mais difícil. Para quem tem que trabalhar, o jeito é buscar alternativas, como aproveitar a luz do dia e atender na calçada, como fez um salão de beleza da capital.

Sob o sol, alguns serviços, como manicure, podem ser feitos. O restante está paralisado.

“O que nós fazemos? Improvisamos. A unha dá para fazer: nós colocamos as cadeiras aqui fora para atende a cliente. Não tem como ficar na ‘quentura’ aqui dentro”, conta a cabeleireira Jamille Avelino.

Olgarina Pereira diz que perdeu freezer, geladeira e som com oscilação de energia — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Olgarina Pereira diz que perdeu freezer, geladeira e som com oscilação de energia — Foto: Rede Amazônica/Reprodução.

A dona de casa Olgarina Pereira, moradora da Zona Oeste de Macapá, já perdeu ao menos 3 itens da casa.

“Queimou meu freezer, minha geladeira e ventilador. Tinha consertado meu freezer há dias e queimou de novo. A gente não dorme a noite, fica o dia sem energia. As crianças passam a noite acordadas”, lamentou Olgarina.

Mesmo durante o dia, nos períodos previstos para o fornecimento, há quem prefira deixar tudo desligado, eletrodomésticos, eletrônicos, com medo das oscilações de energia. O temor é a queima dos itens, que estão desligados há dias.

“A gente nem liga mais a televisão com medo de queimar. Ontem a energia foi embora a tarde todinha, voltou um pouco, nem demorou meia hora e caiu de novo”, relatou a estudante Thaynara Pelaes.

Estudante Thaynara Pelaes conta que TV não é ligada há dias por medo de queima — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Estudante Thaynara Pelaes conta que TV não é ligada há dias por medo de queima — Foto: Reprodução/Rede Amazônica.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acredita que o novo apagão possa ter ocorrido no momento da “energização” de uma linha de transmissão.

A crise energética começou após um incêndio na principal subestação do estado, no dia 3 de novembro. As causas ainda são apuradas. Com a interrupção do fornecimento, o estado ficou completamente “no escuro” por 4 dias e, em 7 de novembro, começou o rodízio de energia.

Soluções temporária e definitiva

A Eletronorte declarou na quarta-feira (18) que geradores termelétricos — movidos à combustível — devem começar a funcionar no sábado (21). A previsão do governo federal é que a integração de 45 megawatts ao sistema leve energia para os 13 dos 16 municípios do Amapá que foram afetados pelo apagão. Assim, o serviço pode ser normalizado, mesmo que provisoriamente.

Os geradores vão garantir o abastecimento até que os transformadores da principal subestação do estado voltem a funcionar. E, depois, vão ficar de retaguarda, para evitar novos blecautes.

Macapá completamente no escuro após novo apagão na terça-feira (17) — Foto: Rede Amazônica

Macapá completamente no escuro após novo apagão na terça-feira (17) — Foto: Rede Amazônica

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que aguarda a ativação dos equipamentos para distribuir essa energia, adiantou que o rodízio será suspenso, mas ainda vão ocorrer interrupções em horários de pico. O diretor-presidente chegou a pedir paciência, enquanto o problema é resolvido.

O ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, chegou a anunciar que o restabelecimento total estava previsto para o último fim de semana, o que não ocorreu. Ele agendou uma nova visita ao estado nesta quinta-feira.

A Justiça Federal definiu que a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) — responsável pela subestação ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e que pegou fogo no dia 3 de novembro — tem até o dia 25 de novembro para a “completa solução” para o problema.

Para garantir 100% do abastecimento e com segurança de reserva de energia é necessária a instalação de um segundo transformador na subestação que pegou fogo.

O equipamento, que estava em Laranjal do Jari, no Sul do estado, chegou em Macapá na madrugada de quarta-feira, após uma grande operação para o transporte, já que ele pesa cerca de 200 toneladas. Foram mais de 30 horas de viagem de balsa.

G1Amapá

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