A Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e Covishield, a vacina de Oxford fabricada na Índia. Com direito a defesa enfática das medidas de distanciamento social e uso de máscaras, os diretores da agência ignoraram o uso de Cloroquina e outros medicamentos no tratamento da Covid-19. A Agência afirma que não existe tratamento precoce da Covid-19
Ao recomendar a aprovação emergencial da Coronavac e da Covishield, a relatora Meiruze Freitas destacou o “caráter decisivo das medidas de proteção e distanciamento social neste momento”.
Segundo ela, “é preciso esperar até que uma quantidade de vacinas esteja disponível e seja suficiente e significativa para a população brasileira”.
O diretor da Anvisa Romison Mota acompanhou a relatora Meiruze Freitas e deu o segundo voto favorável ao uso emergencial das vacinas Coronavac e Covishield, a vacina de Oxford fabricada na Índia.
Em seu voto, ele disse que levou em consideração o “indicativo de colapso” no sistema de saúde para aprovar os imunizantes.
Terceiro a votar, o diretor Alex Campos também acompanhou o voto da diretora e relatora Meiruze Sousa Freitas e se posicionou a favor da liberação do uso emergencial da Coronavac e Covishield — a vacina de Oxford fabricada na Índia. Em seu voto, Campos agradeceu ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta pela indicação ao órgão.
Ao finalizar o voto que formou maioria pela aprovação das vacinas, o diretor Alex Dias deu um depoimento pessoal. Falou em “dias duros”, marcados por dilemas pessoais.
“Amigos e familiares ficaram adoecidos, amigos ou parentes partiram, encontros foram adiados. os tempos são de estranhamento de tristeza e de dor. Testemunhamos as cenas que chocaram o Brasil nos últimos dias.”
O diretor-presidente Antônio Barra também votou a favor, formando unanimidade.
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