Entidades da Segurança aguardam resposta do Governo e podem radicalizar movimento de paralisação a partir da próxima semana

Os membros do Fórum das Entidades das Polícias Civil e Militar da Paraíba divulgaram nota nesta sexta-feira (14) em que informam que o governador, João Azevêdo, agendou para esta segunda, dia 17, uma reunião definitiva com sua equipe técnica econômica. Os representantes da categoria acreditam em um resultado positivo. “Diante de tais acontecimentos, demonstrando que o Fórum está aberto ao diálogo e pretende resolver essa situação o mais rápido possível, atenderemos ao pedido do Governo e aguardaremos uma resposta até a próxima terça-feira”, afirma a categoria em nota.

A proposta apresentada pelo Governo da Paraíba é de incorporar 30% na bolsa desempenho em 60 meses, além de 5% de reajuste em outubro para os ativos e na bolsa desempenho. Já o Fórum das entidades pede que seja incorporado 100% na bolsa desempenho em 36 meses e um reajuste de 24% pelos próximos dois anos.

Para o presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), o delegado de Polícia Civil Steferson Nogueira, o clima é de conciliação, mas mantém o calendário proposto em Assembleia Geral Unificada, caso o resultado seja negativo. “É importante que todos os policiais e bombeiros estejam mobilizados pois, caso a resposta seja negativa, manteremos nosso calendário e a execução das deliberações aprovadas em Assembleia, principalmente das paralisações”, explica.

Entenda o caso

No último dia 5, o Fórum deflagrou uma “greve branca” enquanto espera uma resposta do Governo do Estado para suas reivindicações. Entre as ações previstas estão duas paralisações sendo uma de 12 e outra de 24 horas.

A proposta apresentada pelo Governo da Paraíba é de incorporar 30% na bolsa desempenho em 60 meses, além de 5% de reajuste, em outubro, para os ativos e na bolsa desempenho. A resposta foi recusada pelo Fórum das Entidades que reivindicam incorporação de 100% na bolsa desempenho em 36 meses e um reajuste de 24% pelos próximos dois anos.

Compartilhe: