Governador qualifica mais uma OS e amplia modelo implantado por Ricardo Coutinho e que resultou na Operação Calvário

Em meio ao que se anuncia como maior escândalo de corrupção da história da Paraíba, cujas entranhas estão sendo mostradas por sucessivas fases da Operação Calvário, que teve como nascedouro a descoberta de uma Organização Criminosa (Orcrim) mostrada a partir de contratos fraudulentos com Organizações Sociais, vide a Cruz Vermelha, filial gaúcha, e que teria drenado para corrupção recursos que devem chegar a quase R$ 2 bilhões, apenas na área da saúde, eis que o governador João Azevêdo (PSB) sequencia o modelo adotado por seu antecessor, Ricardo Coutinho, do mesmo partido, e anuncia a ampliação do ‘modelo’ de terceirização colocado em xeque pelas investigações dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Paraíba.

Ontem, por meio de portaria no Diário Oficial (DO), foi qualificado o Instituto de Apoio a Gestão Pública – IAG como organização social apta a gerir serviços na Paraíba. Com isso, o governo de João Azevêdo chega a quase dez OS qualificadas, o que mostra uma ampliação em relação ao seu antecessor.

De acordo com a portaria, a empresa fica habilitada para celebração de contrato de gestão com o Estado da Paraíba, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde, observadas, na oportunidade, as normas legais e regulamentares pertinentes.

Confira o edital:

diario-oficial-31-10-2019

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