
Ao longo de setembro e até nas primeiras semanas de outubro, o Goiás recebeu várias propostas para vender o mando de campo do jogo contra o Flamengo, marcado para quinta-feira (31), às 20h, no Serra Dourada.
A melhor oferta, revela o presidente Marcelo Almeida, atingiu a casa de R$ 1,7 milhão, mas, assim como as demais, foi recusada pela diretoria esmeraldina.
Todo esse valor ficaria livre com o clube, que abriria mão de jogar em Goiânia e transferiria a partida para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, sem precisar se preocupar com organização e logística da mudança. Essas seriam responsabilidades da empresa que fez a oferta.
Mesmo considerando a proposta tentadora, Marcelo Almeida conta que preferiu manter a equipe perto da torcida.
– O assédio foi grande, mas eu disse que poderiam esquecer. Recusamos todas as ofertas. A melhor era de R$ 1,7 milhão limpo. Eu não poderia trair a torcida do Goiás neste momento.
Marcelo se refere à volta do Goiás à Série A. Longe da elite nacional desde 2015, o clube entende que a torcida estava carente de grandes jogos e que tirá-los de Goiânia seria “trair” os esmeraldinos. Ainda mais com o bom segundo turno que a equipe vem fazendo.