
Ex-comandante do Exército entre 2015 e o início deste ano, hoje assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, o general Eduardo Villas Bôas elevou a tensão cercando a crise das queimadas que assolam a região amazônica ao fazer uma longa série de postagens no Twitter respondendo o presidente da França, Emmanuel Macron, por pedir que o assunto seja discutido na reunião do G7 deste fim de semana.
O general, um dos militares mais respeitados hoje nas Forças Armadas, com grande ascendência, afirmou que a ação do presidente francês significa “ataque direto à soberania brasileira”, e inclui “objetivamente, ameaças de emprego do poder militar”.
“A questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais. É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças, pois é o nosso futuro, como nação, que está em jogo”, escreveu Villas Bôas.
Confira:
Com uma clareza dificilmente vista, estamos assistindo a mais um país europeu, dessa vez a França, por intermédio do seu presidente Macron, realizar ataques diretos à soberania brasileira, que inclui, objetivamente, ameaças de emprego do poder militar.
— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) August 23, 2019