Ricardo Oliveira ampliou o jejum com a camisa do Atlético-MG – chegou a nove partidas sem marcar, a maior sequência sem gols desde que chegou ao Galo. Não escondeu a insatisfação ao ser substituído no segundo tempo. Alerrandro, que entrou em seu lugar, marcou o gol do time na primeira chance que teve. Ao final da partida, vencida pelo Santos por 3 a 1, o centroavante do Galo não quis dar entrevista. Deixou o gramado em silêncio.
Com a bola rolando, Ricardo Oliveira ficou isolado. Poucas foram as jogadas criadas para o atacante tentar finalizar. A movimentação ofensiva da equipe pouco existiu. Quando teve uma grande oportunidade, o camisa 9 concluiu de cabeça, de frente para a meta, mas parou na defesa do goleiro Éverson
Aos 23 minutos do segundo tempo, Ricardo Oliveira foi substituído por Alerrandro. Deixou o campo irritado ao dirigir-se para o banco de reservas. O atacante falou rapidamente com o técnico Rodrigo Santana e atirou um copo de água no chão. Enquanto se ajeitava no banco, viu Alerrandro marcar o gol solitário do Atlético.
Após o jogo, Ricardo Oliveira não quis conceder entrevista. O técnico Rodrigo Santana analisou a situação:
– É natural. Um jogador que quer fazer gol, é função dele fazer gol. Ele está se dedicando muito bem ao nosso sistema. Infelizmente, no momento não está saindo gol. No momento que sair, ele vai estar mais tranquilo. Ele sente essa pressão por ser o Ricardo Oliveira. Ele está sendo eficiente pelo o que a gente está pedindo. Ele passou e falou: “Tô me sacrificando”. Realmente, tem de baixar no momento da marcação. A maioria dos camisas 9 fica colado no zagueiro. Contra o Santos não pode fazer isso, não pode deixar os volantes jogar.
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