Salários atrasados, supercarga de trabalho devido a falta de funcionários, são alguns dos problemas que os servidores de três unidades de Saúde do Estado gerenciadas por Organizações Sociais vem sofrendo no interior do Estado.
O presidente do Sindicato dos empregados em estabelecimentos de serviços de saúde do Estado da Paraíba (SINDESEP), Roberto de Andrade Leôncio, afirmou que os problemas estão acontecendo na Maternidade Peregrino filho e Complexo Hospitalar Dr. Janduy Carneiro, ambos em Patos e no Hospital Regional de Taperoá.
De acordo com os servidores o mês de fevereiro não foi pago e com isso atrapalhou todo o orçamento financeiro deles. Eles denunciam ainda a Jornada de trabalho escravo, porque a quantidade de técnicos e enfermeiros no setor não é suficiente para atender a demanda,
Ainda segundo os servidores, o Conselho Regional de Enfermagem, (Coren), órgão que deveria intervir nessa situação até agora nada.
” A empresa, que gerencia o hospital, fez a gente abrir uma conta no Santader com urgência, dizendo ela que se não abrisse a conta não receberíamos o salário do mês, quando chegamos já estavam tudo pronto só colocaram os servidores para assinar, lembrando que foi justamente o mês que se começou o atraso, muitos tiveram que o usar o limite oferecido pelo banco na esperança desse dinheiro ser depositado na devida conta, onde nunca foi depositado e hoje muitos estão sendo cobrados pois gerou juros”, contou uma funcionária que pediu para não ser identificada.
Ainda segundo os servidores, falta de material e insumos para prestar um serviço mais seguro para os usuários. Eles também denunciam que estão sofrendo pressão psicológica por parte de alguns superiores da empresa que gerencia o hospital.