A estratégia do governo de utilizar todos os meios possíveis e impossíveis, inclusive a cooptação de membros da bancada de oposição, para evitar a instalação de de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, com intuito de contribuir com a apuração do escândalo que teria drenado para corrupção quase R$ 2 bilhões em recursos públicos, segundo investigações do Ministério Público no âmbito da Operação Calvário, começa a render os primeiros frutos. O deputado Manoel Ludgério (PSD), que esteve recentemente em audiência com o governador João Azevedo (PSB), na Granja Santana, declarou ser contra a CPI “porque nem temos instrumentos técnicos suficientes”.
Ludgério, que tem flertado com o governo desde sua reeleição, ainda, pelo menos oficialmente, ainda não se declarou situacionista, mas os indícios apontam justamente nessa direção, Sua esposa, a vereadora Ivonete Ludgério, que comanda a Câmara Municipal de Campina Grande, está solicitando uma audiência com João Azevedo para discutir “questões de interesse de Campina Grande”.
Manoel Ludgério, feito filho desgarrado, parece não concordar coo os demais colegas de bancada, a não ser que já se sinta um estranho no ninho.
