Em uma demostração clara de erro estratégico do governo João Azevedo e da fadiga política do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), o deputado Adriano Galdino, que já tinha sido eleito para o primeiro biênio, resolveu aceitar a proposta do seu colega Tião Gomes (Avante) para substituí-lo na disputa com Hervásio e terminou sendo reeleito para o comando da Assembleia Legislativa na eleição ocorrida nesta sexta-feira (1º de fevereiro).
A vitória acachapante de Adriano sobre Hervásio (placar de 23 x 13) foi um duro golpe nas pretensões de Ricardo Coutinho, que sonhava com alguém minimamente confiável para um eventual retorno ao Palácio da Redenção em 2022, e pôs por terra toda uma engenharia montada pelo próprio governador João Azevedo, que chegou a escalar auxiliares graduados, como Waldson Souza (Planejamento), para inibir e até ameaçar os deputados governistas.
O governo, até tentou isolar Tião Gomes, inclusive com um noticiário direcionado pela mídia chapa branca, mas não contava com a astúcia do parlamentar brejeiro que convenceu Galdino a ir para a luta e garantir 4 anos à frente da Casa de Epitácio Pessoa.
Aliás, de forma até escancarada e despudorada, de última hora, o governo pediu que os deputados filmassem e mandassem a foto do voto por um aplicativo de mensagens ao líder Ricardo Barbosa (PSB). Adriano não ignorou como impediu os parlamentares de entrarem com celular na urna de votação.
Com a vitória, Adriano mostra ao governo que sua segunda gestão à frente da Assembleia será diferente da primeira passagem, na legislatura passada, e, por tabela, ganha o respeito da oposição.
Confira mesa eleita para 2 biênio
Presidente: Adriano Galdino
1º vice-presidente: Tião Gomes
2º vice-presidente: João Henrique
3º vice-presidente: Felipe Leitão
4º vice-presidente: Galego de Souza
1º secretário: Nabor Wanderley
2º secretário: Bosco Carneiro
3º secretário: Dra Paula
4º secretário: Anderson Monteiro
1º suplente: Camila Toscano
2º suplente: Moacir Rodrigues
3º suplente: Caio Roberto
4º suplente: Walber Virgulino
