Esta é a quinta vez que o deputado ocupa interinamente a Presidência da República, em razão das viagens de Temer, mas não chega nem perto da cadeira do peemedebista. “Não sento lá de jeito nenhum”, diz Maia, que não admite ser supersticioso.
Temer também não, mas logo mandou mudar a cadeira onde a então presidente Dilma Rousseff despachava, até maio do ano passado, em frente de uma escrivaninha. Na pressa, seus assessores encaixaram ali uma peça de escritório, destoando do mobiliário do período de Getúlio Vargas, mas o acervo do Planalto já está providenciando outro assento.
“Que coisa! Uma mesa tão bonita dessas com essa cadeira horrorosa, que descaracteriza o ambiente”, comentou Maia. O deputado também não gostou da troca de quadros no gabinete. Com o encerramento do contrato de comodato, as obras foram devolvidas ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
“A decoração aqui era muito bonita e as obras já estavam incorporadas ao Palácio”, disse o presidente da Câmara. Agora, atrás da cadeira em que Maia se recusa a sentar, por exemplo, está um quadro de Volpi. Antes, as paredes do gabinete eram enfeitadas por dois quadros de Djanira – Praia do Nordeste e Colheita de Banana.
Estadão
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