Líbero, cirúrgico e herói: como César virou titular do Fla

Foto: Cahê Mota
Foto: Cahê Mota

Firmeza quando exigido, boa participação com a bola nos pés e milagres diante do Corinthians. Foi assim que César convenceu Dorival Júnior de que merecia ser titular do Flamengo.

A decisão, que desencadeou a polêmica ausência de Diego Alves da viagem para Curitiba e da partida contra o Paraná, abriu as portas para um goleiro que, aos 26 anos, tem nova chance de mudar de patamar no clube que o revelou.

Após erro da defesa, César salva o Flamengo duas vezes seguidas, aos 42' do 1ºT

Após erro da defesa, César salva o Flamengo duas vezes seguidas, aos 42′ do 1ºT

Nos profissionais desde 2011, quando foi um dos destaques do título da Copa São Paulo e fez parte do elenco campeão mundial sub-20, César luta para justificar um rótulo de promessa que nem a idade o permite mais utilizar.

Com somente 40 jogos pelo Flamengo (34 oficiais), o goleiro pela primeira vez se vê dono da posição e será colocado à prova na “decisão” contra o Palmeiras, sábado no Maracanã.

Números de César no Brasileirão

  • 6 jogos
  • 4 jogos sem sofrer gols
  • 8 defesas difíceis
  • 12 defesas normais

O respaldo de Dorival Junior é até surpreendente para quem tinha dois jogos e seis gols sofridos no Brasileirão até a chegada do treinador. Desde então, são 360 minutos em branco, que coincidiram com a subida de produção da equipe.

Diego Alves e César durante aquecimento no Maracanã. Jovem ganhou a posição — Foto: Reprodução/Twitter

Diego Alves e César durante aquecimento no Maracanã. Jovem ganhou a posição — Foto: Reprodução/Twitter

Neste período, o jogo em que César foi mais exigido foi, de longe, contra o Corinthians na Arena. Após erro de Willian Arão na saída de bola, ele evitou que os donos da casa saíssem na frente com defesas à queima roupa em finalizações de Mateus Vital e Douglas, mantendo aberto o caminho para vitória por 3 a 0.

Números de César pelo Flamengo

  • 34 jogos oficiais
  • 34 gols sofridos

No empate com o Bahia, tinham sido três intervenções, mas nenhum considerada difícil, em roteiro similar ao Fla-Flu. No clássico, foram seis defesas, mas apenas uma com maior grau de exigência: em cabeçada de Ayrton Lucas, no segundo tempo.

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