Governo Lula aprofunda rastreamento do PIX sob argumento de segurança e levanta suspeita de taxação

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em uma manobra discreta, o governo Lula elevou a vigilância sobre o sistema de pagamentos instantâneos PIX. Desde o início de 2025, as instituições financeiras — bancos tradicionais, fintechs e operadoras de pagamento — são obrigadas a reportar à Receita Federal todas as movimentações mensais acima de R$ 5 mil para pessoas físicas (e R$ 15 mil para empresas).

A justificativa oficial do Executivo é reforçar a segurança, evitar golpes e possibilitar a recuperação de valores em caso de fraudes. Mas críticos apontam para outra motivação: com esses dados, o governo busca monitorar de perto as transações para uso fiscal, abrindo caminho para um controle mais rígido por meio da Receita.

Apesar das denúncias, a Receita Federal e o governo garantem que não haverá cobrança de imposto sobre o PIX — o sigilo bancário será preservado, segundo nota oficial.

A operação enfrenta forte resistência: após críticas e fake news sobre uma suposta “taxação do PIX”, o governo revogou parte da norma e editou uma medida provisória para acalmar os ânimos.

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