Tudo muito bacana, legal, etc e tal ver o nosso Mizael, que tem feito um bom trabalho por meio do humor nas suas redes sociais, mas tem algumas coisas que soam muito estranho nesse encontro de influenciadores promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, ontem.
O STF disse que não pagou cachê para influenciadores que estiveram no evento da Corte e que não houve gasto público. Certo, mas quem custeou as passagens, alimentação, estadia?
Se foi o STF, teve, sim, gasto público.
Se foram os próprios influenciadores, com qual interesse?
Se foram os organizadores, sob qual contrapartida?
Segundo a imprensa, dentre os organizadores estão a Associação dos Magistrados Brasileiros e, claro, a OAB nacional.
Agora, outra pequena observação, se uma Suprema Corte precisa de influenciadores para falar bem dela é a demonstração mais eloquente de que a coisa desandou de vez perante a opinião pública. Aliás, a julgar pelo humor das últimas pesquisas dos mais diferentes institutos, a imagem do STF vai de mau a pior