Paolo Guerrero desembarcou na manhã desta terça-feira no aeroporto Jorge Cháves, em Lima, quase nos braços do povo. Dezenas de torcedores foram receber o grande ídolo da seleção peruana um dia depois da notícia de que o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) ampliou a punição do atacante para 14 meses por doping – em decisão irreversível. Ele está fora da Copa do Mundo da Rússia, a primeira com seu país desde 1982.
– Estou triste. Vim aqui botar a cara. Passo por uma injustiça, estão me tirando da Copa do Mundo. Mais do que isso é minha carreira: o futebol. Estou agradecido ao público e isso não posso negar. Hoje vim para demonstrar o meu carinho com as pessoas que me apoiam. Agora tenho que ver que ações vou tomar com meus advogados. Estão acontecendo muitas coisas estranhas, justamente por isso estou aqui. Quero esclarecer tudo. Quero ver o que está acontecendo.
Guerrero não economizou críticas à rede hoteleira que o abrigou em outubro, antes de ser pego no doping para benzoilecgonina (um metabólito da coca ou da cocaína).
– Não entendo muito bem, há muitas especulações, a atitude da Federação, a seleção que continua concentrada no hotel. Não entendo. O hotel (Swissotel) foi um fator importante que me prejudicou quando vim ao Peru buscar as evidências. Para mim, o Swissotel me deu as costas. Eu queria saber a verdade. Agora eles ajudaram a Wada, mandaram uma carta. Vai haver ações contra isso.
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