A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vetou a homenagem que o Corinthians faria em sua camisa ao ex-jogador Sócrates, morto em 2011. A ideia do clube era, no jogo contra o Independiente, quarta-feira, pela Libertadores, usar nas costas da camisa a inscrição “Democracia Corinthiana”, alusão ao movimento liderado pelo ídolo alvinegro nos anos 80. A justificativa da Conmebol era de que se tratava de uma “manifestação política”.
Durante o Seleção SporTV desta quinta-feira, André Rizek e os convidados da mesa debateram sobre o assunto. Para o apresentador, a entidade errou na decisão.
– Não cabe à Conmebol julgar qual manifestação é legal ou ruim. Nesse caso, é referência a um time de futebol que foi histórico no Brasil. Acho que faltou um mínimo de conhecimento e sensibilidade – disse Rizek.
A Fifa veta manifestações políticas no esporte, o que motivou a decisão da Conmebol. A frase, no entanto, tem a ver com o movimento que surgiu dentro do clube paulista na década de 80 e que foi liderado por Sócrates. A ideia era homenagear o jogador e esse momento tão marcante e representativo para o Corinthians.
Antes da partida da quarta-feira, que terminou em 2 a 1 para o Independiente, também aconteceu a inauguração de um monumento em homenagem a Sócrates, na Arena. Um dos jogadores presentes no momento foi Roger, que tem posições políticas diferentes das que eram defendidas pelo homenageado. Rizek acredita que isso é normal e representa o que é a democracia. Felipe Andreoli e Ana Thaís Matos, no entanto, defenderam que poderia estar presente alguém com opiniões mais parecidas com as de Sócrates.
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