Ricardo não explica, insiste em guarda e ataca memória de mortos: “Se Burity tivesse um segurança, talvez não teria sofrido o atentado”

O governador Ricardo Coutinho (PSB) mais uma vez evitou explicar a criação de três cargos de segurança pessoal de ex-governador a serem exercidos por policiais militares durante o período de 4 anos e preferiu atacar a memória de ex-governadores mortos, relembrado o episódio em que Ronaldo Cunha Lima atirou em Tarcísio de Miranda Burity.

“Imagina bem, pegando um pouco da história. Se o ex-governador Tarcísio de Miranda Burity  talvez se tivesse um segurança, não teria sofrido o atentado que sofreu”, disparou.

As declarações de Ricardo foram feitas durante inauguração de estrada na cidade do Conde, litoral Sul paraibano, na manhã desta quinta-feira (05).

O ato do governador foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado de 31 de maio, que circulou apenas nesta terça-feira (02).

Apesar da insegurança e do baixo efetivo policial, Ricardo insiste na criação da guarda.

Ricardo também comentou as críticas de ex-governadores a medida e atacou Cássio Cunha Lima (PSDB), mas poupou José Maranhão (MDB).

“Eu acho. Cássio não, porque Cássio é malandro. Cássio faz a política do disse me disse. Mas com certeza o ex-governador Maranhão não. Ele foi iludido por uma criação midiática principalmente do Sistema Correio e do Sistema Paraíba. Eles criaram essa história de guarda e na verdade nunca existiu absolutamente nenhuma guarda. E determinados governantes fizeram uma crítica porque eles nunca tiveram problemas com relação a segurança, porque eles sempre compactuaram com a bandidagem, seja a de colarinho banco ou outra”, declarou.

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