Na semana decisiva para Lula, quase 2 mil procuradores e juízes vão ao STF pedir manutenção de prisão em 2ª instância

ADAL923 BSB - 11/10/2017 - STF / SESSÃO - POLITICA – continuação da sessão do Supremo Tribunal Federal presidida pela ministra presidente Carmen Lucia, o STF julga a Ação Direta de Inconstitucionalidade que defende a necessidade de que medidas cautelares contra parlamentares serem autorizadas pela Câmara ou Senado, no STF em Brasilia. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO

Membros do Ministério Público e da magistratura de todo o País vão entregar um super abaixo-assinado pela prisão em 2ª instância aos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 2, na antevéspera do julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês no caso triplex. A informação é do colunista Fausto Macedo, do Estado de São Paulo.

 

Plenário do Supremo Tribunal Federal. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADÃO

Na quarta-feira, 4, os ministros analisam o mérito do pedido do petista para aguardar em liberdade os recursos contra a condenação na Operação Lava Jato.

Já subscreveram o manifesto o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, as procuradoras da Lava Jato, em São Paulo, Thaméa Danelon e Anamara Osorio, a procuradora regional da República, Ana Paula Mantovani, o promotor de Justiça, em Brasília, Renato Varalda, além dos procuradores-gerais de Justiça de Goiás (Benedito Torres), do Alagoas (Alfredo Mendonça) e do Rio (Eduardo Gussem) e, ainda, o procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas de União, Julio Cesar Marcelo de Oliveira.

“Nada justifica que o STF revise o que vem decidindo no sentido de que juridicamente adequado à Constituição da República o início do cumprimento da sanção penal a partir da decisão condenatória de 2ª instância. A mudança da jurisprudência, nesse caso, implicará a liberação de inúmeros condenados, seja por crimes de corrupção, seja por delitos violentos, tais como estupro, roubo, homicídio etc”, afirma o abaixo assinado.

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